"Para viajar basta existir." - Fernando Pessoa

História da Bélgica

O nome “Bélgica” provêm de Gallia Bélgica, dada pelos Romanos à parte norte da Gália, que Július César conquistou algumas décadas antes da Era Cristã. Baseia-se no nome das tribos ferozes que tinha de submeter na área.

Na Idade Média, a Bélgica foi dividida em diversos feudos: o Condado de Flandres, na costa, o Ducado de Brabante, o Principado de Liège ao longo do rio Mosa etc.

 

 

Durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), várias batalhas foram travadas no que é hoje a Bélgica, como a de Sluis, onde o Rei francês perdeu sua frota.

Durante o final da Idade Média, a Bélgica, Holanda e Luxemburgo de hoje foram unificados nas chamadas “XVII Províncias” e tornaram-se parte das terras originalmente pertencente aos Duques de Borgonha, uma família relacionada aos reis de França. Em seguida, pertenceram aos Imperadores Habsburgo e, finalmente aos reis da Espanha.

Após a batalha de Waterloo, travada perto de Bruxelas em 1815, os ex-territórios austríacos foram reunidos à Holanda para formarem o Reino Unido dos Paises Baixos.
Isto perdurou apenas quinze anos. Em 1830, os Belgas revoltaram-se contra o domínio holandês e tornaram-se independentes.

 

 

No dia 21 de julho de 1831, Leopoldo de Saxe-Coburgo-Gotha, um príncipe alemão e viúvo da princesa Charlotte, filha do Rei da Inglaterra George IV, tornou-se Rei dos Belgas. Leopoldo também era primo do D. Fernando Rei de Portugal. A Constituição belga limitava fortemente seus poderes.

Em 1914, o Império alemão invadiu a Bélgica neutra, no intuito de flanquear as defesas do exército francês. Inesperadamente, o Exército belga resistiu e lutou, mantendo desocupado uma pequena parte do território belga ao norte de Ypres, ao lado dos exércitos britânico e francês, até o armistício de 1918. Graças a sua defesa heroica, a Bélgica e seu rei, Albert I, desfrutaram de um enorme prestígio internacional após a guerra.

Em 1940, a Alemanha invadiu novamente a Bélgica neutra, tornando-a um dos poucos países europeus a terem sido ocupados duas vezes em um século.

 

Após a guerra, 87.000 pessoas foram acusadas de traição, crimes de guerra, ou de ter ajudado o inimigo de alguma forma. Dentre estes julgados culpados, cerca de 4.000 receberam penas de morte, dos quais 241 foram efetivamente executadas.

Nos anos seguintes à Segunda Guerra Mundial, e em grande parte inspirado pelo desejo de ver um fim às guerras recorrentes entre seus vizinhos, que foram muitas vezes combatidos em seu solo, a Bélgica tornou-se um dos pioneiros na unificação europeia.

Bruxelas é a sede da maioria das instituições europeias. Desde 1967, a capital belga abriga igualmente a sede da NATO, da qual a Bélgica é um membro fundador e para a qual contribuiu a maior parte de seu força militar durante a Guerra Fria.

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